Música: O que seríamos sem ela?

Bom dia! Agora são cinco horas e trinta minutos nessa manhã fria com 15ºC em plena segunda feira. Você se levanta após acionar repetidas vezes o botão da soneca e se apronta para o dia que virá a seguir.

Após banho, café, e todos os preparativos você abandona sua aconchegante residência e segue seu caminho em direção a um determinado ponto pertencente ao território brasileiro. E para enfrentar todo trânsito, apertos contínuos, pisadas no pé, pombas e cães descansando no meio da estrada, cantadas matutinas, e aquele espírito sonífero que te agarra com toda força como se fosse o último abraço de um casal apaixonado, você escuta um determinado som previamente escolhido composto por melodia, harmonia e ritmo mais popularmente conhecido como música.

Mas, porque esse som consegue nos deixar determinados, alegres, apaixonados, melancólicos e sentimentais mesmo quando não há a interpretação completa da mensagem contida na música?

Voilá... Biologicamente falando esse som tem o poder de liberar Dopamina no organismo, transmitindo uma sensação de bem estar ao individuo, esse poder presente na música é tão essencial que existe a Musicoterapia uma área da medicina que busca tratar seus pacientes com o auxilio da música.

Analisando de forma poética, todo homem possui em sua estrutura um ritmo próprio notado nas batidas do coração que torna inevitável a ausência do estimulo e ligação com a música; como Beethoven dizia “A música é capaz de reproduzir em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria.”

Já Aristóteles proclamou “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima de sua condição” afirmando o nascimento divino e a ligação do homem a Deus na prática musical e dizendo que a música é capaz de transcender o indivíduo a um estado de nirvana, onde ocorre a cessação do sofrimento, um estado eterno de graça e libertação.

Um desconhecido pensador certa vez disse “Uma boa música faz o pensamento viajar, alimentando a imaginação com acordes e ritmos que tocam a nossa emoção” levantando o aspecto arrebatador da música no tempo, que consegue através de um ritmo, melodia, harmonia ou frase poética despertar as mais profundas lembranças e sensações no ouvinte e motivando todas as suas emoções.

Não levando em consideração apenas a combinação de sons e pausas, mas ressaltando mensagens poéticas e ideológicas que vem sendo transformadas ao longo dos anos e que participam de momentos importantes na vida da humanidade, capaz de mover multidões e emocionar o mais cético dos homens fazendo brotar em seu coração a esperança.

Viva a boa música e a melodia que colore cada memória, e o ritmo que conduz os seus passos, a poesia que incita uma nação e o som que marca uma História.

#blablabla