A culpa é das estrelas-Crítica
- Gilton Sales (CJ)
- 20 de ago. de 2015
- 2 min de leitura
O longa " A culpa é das estrelas" do diretor Josh boone (mesmo de Ligados Pelo Amor) fala sobre Hazel, uma adolescente de quase dezessete anos, e que tem câncer na tireoide desde os treze anos. Um dia no grupo de apoio ela conhece o jovem Augustus Waters, que já não possuía mais câncer mas foi para dar apoio ao seu melhor amigo Isaac.
Enredo
O enredo do filme não é nenhum divisor de águas, ou seja, não traz nada de novo para o cinema,porém, ele é extremamente bemfeito, com todos os elementos de um romance adolescente, e ele sempre consegue trazer umas reviravoltas no decorrer do filme que nos surpreende e aumenta o nosso interesse pela trama, e não a torna cansativa.
Trilha Sonora
A trilha sonora desse filme consegue ser muito boa e se desenvolver muito bem, por mais que não sejam musicas produzidas diretamente para o filme.
O filme se prende mais ao pop adolescente, mas mesmo assim consegue variar conforme o filme segue trazendo até mesmo o clássico "Winter" de Vivaldi.
Atuação
E mais um filme com a nova queridinha de Hollywood Shailene Woodley, que estreou no recente "Divergente". Infelizmente ela não consegue me agradar. Não que a atuação dela tenha sido ruim, ela é simplesmente sem sal demais para fazer você ganhar empatia com o personagem.
Por outro lado temos o relativamente desconhecido Ansel Elgort, que também participou de Divergente, porém, com um papel mais secundário. Ele conseguiu atuar extremamente bem, trazendo toda química para o casal e até mesmo para o personagem, e faz você torcer para ele ate o ultimo segundo do filme
Também não posso deixar de citar o grande Willem Dafoe, que fez uma participação curta porem impressionante, como ele sempre consegue ser.
Na minha opnião...
Gostei muito do filme. Ele traz todo o romance e o drama numa medida certa e consegue fazer você sentir uma empatia muito grande pelos personagens principais. Em certos momentos o filme tropeça, trazendo uma cena ou outra desnecessária ou ilógica, provavelmente pela falta de experiencia do diretor, mas vale muito a pena assistir em um domingo chuvoso. Vai fazer você se emocionar e até mesmo dar umas risadas.
Nota: 8
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