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Critica: Histórias Cruzadas

  • Larissa L. Meira
  • 20 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

"Ocê é boa. Ocê é esperta. Ocê é importante", essa é frase que marca a atuação de Viola Davis no filme "Histórias Cruzadas" que retrata os absurdos aos quais os negros eram submetidos no estado do Mississipi na década de 60.

O roteiro aborda o elo entre as crianças brancas, praticamente abandonadas por seus pais biológicos, e estas mulheres que, por anos ofereciam carinho para os pequenos, mas nunca recebiam a devida consideração dos patrões, sofrendo ainda o risco de serem descartadas de uma hora para outra.

Nisso surge Skeeter, interpretada por Emma Stone, que foi criada por uma dessas mulheres e agora formada em Jornalismo, decide escrever um livro com testemunhos da realidade e o cotidiano das empregadas domesticas negras.

Com isso, a jovem jornalista se une a determinada Abileen (Viola Davis) e a cômica Minny (Octavia Spencer), e começam a escrever as histórias sobre seu trabalho e logo encorajam as outras amiga de profissão a contar o que vivem.

Esse filme está, particularmente, na minha lista de favoritos. Bryce Dallas Howard que interpretou a patroa maldosa, Hilly Holbrook, ganhou minha repugnação quando ameaçava bater, prender ou até matar qualquer empregada que ousasse enfrenta-la. E quando o livro começa a fazer maior sucesso, digamos que "o feitiço vem contra o feiticeiro" e o medo que ela colocava nas pessoas passa a persegui-la, por ter histórias suas comprometedoras narradas na obra escrita por Skeeter.

O filme retrata muito bem o que o negros viveram nessa fase aonde a própria legislação estipulava a segregação racial, com banheiros separados, a não obrigação de se prestar socorro a um negro ferido, e as árduas jornadas de trabalho.

Se você não assistiu, aconselho a assistir, pois não foi a toa que o filme foi indicado a várias categorias do Oscar.

 
 
 

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